Rebobinar a existência dá um filme.
Cenas infinitas, das quais não se entende sequer uma palavra. Mas se percebe o suspiro.
Suspenso no ar, como um pêndulo.
O sotaque das pausas é o que faz nos reconhecermos em meio a toda a produção. É na pausa o motivo, o espelho do enredo, a saliência dos olhos, A lombada do tempo.
É neste momento que você se torna flor. É neste momento que você é narciso.
As câmeras são camas de gato, felpudas, felinas, surreais. O instante já passou.
De todo mar e terremoto o que sobra desta operação, não perigosa, mas precisa, é o exercício.
E como se não importasse o resultado, o processo acumulou em seus ombros mais uma experiência.
Os tolos carregam plumas.
Isto é uma poesia escura! Dá medo! As imagens são perigosas, às vezes ameaçadoras! Eu gosto!
ResponderExcluirBejo!