Os cacos de vidro nos olhos embaçam o tempo.
Pedregulhos no ventre, areia na boca.
As mãos são papéis e cortam a noite em mil estrelas.
A cadência do acaso joga cartas.
Blefa por um instante a respiração.
Cessa o mundo todo em um colapso infantil.
A tesoura é ouro de pirata.
A imagem é pele primordial.
É pedra esculpida, prego, pétala, paciência.
E brota redonda como a vida a flor ocasional.
Poema dedicado à minha grande amiga e verdadeira irmã de alma Suzana Chermont Ulson.
A arte é toda dela. Menina arteira, eu te amo!
Rafa.
Acho bonito quando alguém tem esse dom, de transformar aquilo que sente em coisas tangíveis: um quadro, uma foto, um filme, um poema, uma música.
ResponderExcluirGostaria de ter uma cerveja, brindaria os artistas agora!
Bejo!