Eu lia - ao mesmo tempo - as linhas de Rubem Alves com os olhos e, com as mãos descobria o texto tecido nas linhas de pano do meu sofá. Que experiência! Meus olhos viam o encaixe das letras da folha e de folha falavam.
Em defesa das flores o poeta escrevia sua poesia. Em defesa da leitura eu passeava minhas mãos na trama de fios.
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